sábado, 22 de janeiro de 2011

«Pare, Escute, Olhe» seleccionado para o Worldfilm 2011

O filme documental «Pare, Escute, Olhe», de Jorge Pelicano, foi seleccionado para o Worldfilm 2011 – Tartu Festival of Visual Culture, que decorre de 21 a 27 de Março de 2011.


O evento contará com um programa onde estão incluídos filmes documentais «com espírito antropológico de todo o mundo», segundo a organização.
A obra constitui uma reflexão sobre o despovoamento e a desertificação provocados pelo encerramento progressivo da linha ferroviária do Tua, que liga Bragança a Mirandela.

Pelicano assina ainda a direcção fotografia e a edição.

A obra está à venda em DVD, numa edição dupla, com mais de duas horas de extras, por 14,99 euros.

Fonte: Diário Digital - 14.01.2011

domingo, 16 de janeiro de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Notícias diversas

Prémio


O IAPMEI distinguiu no passado dia 14 de Dezembro 1100 empresas com o estatuto de PME Excelência. 11 Empresas eram do concelho de Paredes. São elas: A.Brito, Alberto Dias Barbosa Lda, Baltarvidro, CFC Ventilação e Ar Condicionado Lda, Camila Móveis, Cácio, Iluminações Teixeira Couto, Lookafter, Lusodiesel, Manuel Luís de Sousa Pinto - Construções Lda, PRN- Informática Lda

Desabamento em Louredo

Um muro que pertencia ao antigo edifício do sanatório de Louredo caiu, no passado dia 5 de Janeiro, na Urbanização da Cruz, em Louredo, matando um dos homens que se encontrava a trabalhar no local. Os Bombeiros Voluntários de Paredes e o INEM tentaram ainda reanimar a vítima, que tinha 42 anos e residia em Besteiros, mas que acabou por falecer. Quando do desabamento estavam no local o patrão da obra e outro funcionário.

A pergunta necessária: estavam salvaguardadas as condições de segurança da referida obra, e quem assume a responsabilidade legal para as devidas compensações á família enlutada?

sábado, 8 de janeiro de 2011

COMÍCIO


                   COMÍCIO - Domingo, dia 9 Janeiro, Palácio de Cristal, 15h

                       com Jerónimo de Sousa e Francisco Lopes

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

ERA ASSIM O PARQUE JOSÉ GUILHERME



                                                     
                                   PARQUE JOSÉ GUILHERME, NO CENTRO DA CIDADE DE PAREDES

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O PORTUGAL DE SÓCRATES (E DE TODA A DIREITA)

DA LEITURA DOS JORNAIS

            O estudo "2011 Country by Country" elaborado por especialistas associados à revista The Economist, refere que a economia portuguesa terá um crescimento negativo de 1,2 por cento em 2011. Portugal terá o terceiro pior desempenho em 2011 do total dos países analisados. Abaixo da economia portuguesa, fica apenas Porto Rico, com um crescimento negativo de 4,2%, e a Grécia com 3,6%.
            Entre as vinte economias com ritmo de crescimento mais acelerado, o estudo destaca a Eritreia (17%), o Qatar (15,8%) e o Gana (14%), sem referência a qualquer país europeu. Os PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), encontram-se entre os países com um crescimento mais lento este ano.
            De acordo com a projecção global, o crescimento da economia mundial deverá abrandar de 3,5%, em 2010, para um crescimento situado nos 2,5%.

            (Jornal i, de 5 de Janeiro de 2010)

domingo, 2 de janeiro de 2011

Linha de Leixões, expectativas defraudadas, dinheiros desperdiçados, incompetência.

Na sua saga de liquidação do transporte público, incluindo o ferroviário, o Governo anunciou várias medidas, entre as quais o encerramento do troço entre Ermesinde e Leça do Balio da Linha de Leixões ao transporte de passageiros.


Apresenta como justificação para tal decisão que os comboios só transportam três utentes por viagem.

Não diz, contudo, num comportamento de absoluta desonestidade, as razões que levam a que tal aconteça.

Devia dizer que estudos feitos pela CP, em 2004, estimavam que, quando todas as condições estivessem criadas, viriam a ser transportadas entre 21 mil e 31 mil pessoas por dia, sendo esse número revisto, no ano passado, para 2,9 milhões/ano.

ver pergunta de Honório Novo na Assembleia da República Devia, igualmente, dizer que do projecto anunciado apenas foi implementado o trajecto entre Ermesinde (Valongo) e Leça do Balio (Matosinhos), sem que fossem criadas outras paragens para além das de S. Gemil (na Maia) e de S. Mamede de Infesta.

O resultado obtido não podia ser muito diferente.

Não foram criadas as condições para serem servidos grandes aglomerados populacionais, tais como Pedrouços, Águas Santas ou o pólo da Asprela, este a abranger o Centro Escolar, o Hospital de S. João e o IPO e zonas industriais, casos da Arroteia e Guifões.

Não foram construídas as estações ou paragens necessárias.

Não foi feito o prolongamento entre Leça do Balio e Leixões, nem foram construídas as estações e apeadeiros anunciados, na Arroteia, no Hospital de S. João e a nova estação intermodal de Leixões.

Não foram concretizadas as potencialidades previstas de ligação a outros meios de transporte, como o metro no Hospital S. João ou no términus em Matosinhos, as carreiras da STCP e outras linhas de caminho-de-ferro, casos das do Douro e Minho.

Nunca foram encaradas pelo Governo propostas para criar ou usar outras estações e apeadeiros, como em Guifões ou em Águas Santas/Pedrouços.

Muito ficou por fazer, embora muito tivesse sido gasto, em electrificação e duplicação da via, para viabilizar o transporte de passageiros na Linha de Leixões.

Só que deixou-se o processo incompleto e, agora e mais uma vez, milhões de euros serão desperdiçados por incompetência e irresponsabilidade do Governo.

E não pode deixar de se recordar a inauguração da linha de Ermesinde a Leça do Balio, ocorrida, com grande pompa, em Setembro do ano passado, nas vésperas das eleições legislativas e autárquicas, com a participação de Ana Paula Vitorino, então Secretária de Estado e candidata a deputada da AR pelo distrito do Porto, e Guilherme Pinto, candidato a Presidente da Câmara de Matosinhos num processo, como todos se recordam, bastante atribulado.

Nessa cerimónia, que hoje se pode confirmar de verdadeira propaganda eleitoralista e que os tempos mostram ter sido mais um embuste, foi reafirmado que tudo o que estava previsto e protocolado iria ser concretizado e, alguns dos aspectos mais importantes, como a construção dos apeadeiros da Arroteia e Hospital de S. João, até Junho de 2010, a nova estação intermodal de Leixões, até final de 2010.

Esta decisão agora anunciada pelo Governo acontece não obstante a sua afirmação, em 23 de Novembro passado, pouco mais de um mês, na resposta a uma pergunta do PCP sobre este tema de que “não está previsto o encerramento da linha de Leixões”.

Será que a realidade de então é diferente da de hoje?

Mais uma vez esta região e o distrito do Porto são penalizados pelo Governo que tem na discriminação, em termos de investimento público, uma das suas imagens de marca, com consequências económicas e sociais cada vez mais dramáticas e visíveis.

Enquanto isto acontece, a Autoridade Metropolitana de Transportes que poderia, e deveria, dinamizar as potencialidades existentes em termos de um melhor aproveitamento dos transportes existentes, públicos e privados, permanece indiferente a esta decisão do Governo. Será que existe para avalizar o que este decide, mesmo que afronte a racionalidade e os interesses da população da área geográfica que devia ser a sua principal preocupação em termos de serviço?

E sendo que os concelhos de Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto e Valongo são, directamente, atingidos por esta medida e, também, toda a área metropolitana pela perda de um importante meio de transporte, como compreender o silêncio da Junta Metropolitana do Porto, uma vez mais passiva e incapaz de defender os interesses da economia e do bem-estar da população?

O PCP já propôs, na Assembleia Metropolitana do Porto, o agendamento da discussão deste problema indo reclamar a urgência da sua discussão.

Na Assembleia da República, por várias vezes os deputados do PCP eleitos pelo distrito do Porto questionaram o Governo quanto ao efectivo funcionamento da Linha de Leixões e assim continuarão a fazer até para saber quanto foi gasto num processo que nunca vontade de concluir, antes parecendo ter servido exclusivamente interesses eleitoralistas.



Fonte: Organização Regional do Porto do PCP - 30.12.2010/ http://davidferroviariofotosenoticias.blogspot.com

MANIFESTAÇÃO NACIONAL 12 JANEIRO DE 2011


Aumenta o número de apoios à decisão de convocar a Manifestação Nacional de 12 de Janeiro de 2011.


A proposta de Manifestação Nacional lançada por este Sindicato, revelou-se uma proposta em torno da qual é possível unir as diversas sensibilidades de ferroviários e já teve o apoio e adesão da maioria das organizações de trabalhadores. As que ainda não fizeram podem fazê-lo até ao final do dia, ou no momento que em que lhes for possível. Até ao dia da manifestação todos serão bem-vindos.


Foi possível encontrar um texto comum, contendo os contributos de todos e que será o manifesto de convocação da Manifestação de 12 de Janeiro. O texto acordado é o seguinte e já subscrito por 15 organizações de trabalhadores:


MANIFESTAÇÃO NACIONAL 12 JANEIRO DE 2011

MANIFESTO


As medidas contidas no Orçamento do Estado (corte nos salários, nos valores das deslocações, nas ajudas de custos e redução do pagamento do trabalho nocturno, assim como aumento de impostos) conduzirão à redução dramática dos rendimentos disponíveis dos trabalhadores, o que agravará a crise económica e social em que vivemos;


O bloqueamento da contratação colectiva degrada as relações de trabalho, aumenta os conflitos e não possibilita soluções negociadas que valorizem o trabalho e motivem quem labora, comprometendo assim o que seria uma mais-valia para o desenvolvimento da actividade ferroviária;


As recentes noticias e divulgação de documentos da CP, mostram que estamos perante uma ofensiva sem procedentes contra o serviço público ferroviário, contra os postos de trabalho, que mais não visa que a sua entrega ao sector privado sem quaisquer preocupação sociais, nomeadamente o aumento brutal do preço dos bilhetes, à semelhança do que já acontece na travessia da ponte 25 de Abril, concessionada à Fertagus, com bilhetes substancialmente mais caros.


Esta medida conduzirá ao aumento do endividamento público na forma de maiores indemnizações compensatórias pagas a privadas e que hoje são negadas ao operador público. O caminho que se quer seguir tem o seu modelo no Reino Unido, que degradou o serviço ferroviário naquele país, originou acidentes graves e obrigou mais tarde à intervenção do governo britânico na infra-estrutura ferroviária;


As medidas preconizadas de fecho de linhas, redução da oferta, extinção de serviços, fecho de oficinas, redução de centenas de postos de trabalho, mais não são que uma sequência lógica de criar condições para a privatização do sector e não obter racionalidade na gestão pública, causa desde sempre defendida pelas organizações de trabalhadores.


Que o não cumprimento da regulamentação colectiva relativo às evoluções e promoções, visa antecipar, com sérios prejuízos para os trabalhadores, as medidas previstas no OE, o que é de todo inaceitável;



Assim as organizações de trabalhadores, abaixo designadas decidem apelar aos trabalhadores ferroviários para participarem, em força, na manifestação nacional de 12 de Janeiro de 2011, junto à residência oficial do primeiro-ministro, com pré-concentração na Praça do Rossio, em Lisboa, às 13h45m, tendo como objectivos centrais os seguintes temas:


Contra a diminuição dos salários, pela Negociação Colectiva;


Contra as privatizações, pela defesa do serviço público;


Contra o desinvestimento na ferrovia, por uma política ferroviária nacional


Contra os despedimentos, pelo trabalho com direitos;



As organizações

Comissão de Trabalhadores da CP – CT da CP

Comissão de Trabalhadores da REFER – CT da REFER

Comissão de Trabalhadores da EMEF – CT da EMEF

Comissão de Trabalhadores da CP-Carga – CT da CP-Carga,

Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária – ASCEF

Associação Sindical dos Profissionais de Comando e Controlo Ferroviário - APROFER

Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários – STF

Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial e Itinerante – SFRCI

Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários – SINFB

Sindicato Nacional de Ferroviários e Afins - SINFA

Sindicato Nacional de Quadros Técnicos – SNAQ

Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia – SINDEFER

Sindicato Nacional dos Ferroviários Administrativos, Técnicos e de Serviços - SINFESE

Sindicato Nacional dos Ferroviários do Movimento e Afins - SINFA

Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário – SNTSF



Fonte: Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário - 29.12.2010