sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

o TSUNAMI SOCIAL

ALGUNS CERTAMENTE NÃO ESCAPARÃO COM VIDA .

DEPOIS DO AUMENTO DAS TAXAS MODERADORAS NA SAÚDE E A SUA EXTENSÃO PARA MUITOS ATÉ AGORA ISENTOS, como desempregados e outros com muito baixos recursos, TEMOS AGORA:


O pagamento do transporte de doentes não urgentes é garantido aos utentes nas situações que preencham simultaneamente os seguintes requisitos:



a) Em caso que clinicamente o justifique;


b) Em caso de insuficiência económica. “


Sócrates já nos vai "lixar" com o conceito de insuficiência económica...E no fim a poupança vai directamente para o bolso dos responsáveis do BPN, os amigos de Cavaco e os afilhados de Sócrates.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Eleições Cooperativa A Lord: vitória esmagadora da lista A





                              (Celso Ferreira e Joaquim Mota, os grandes derrotados)

Nas eleições mais concorridas de sempre da instituição, a lista A, liderada por Francisco Leal, foi a grande vencedora com 566 votos. A lista B obteve 209 votos. Uma diferença esmagadora que expressou a vontade dos sócios manterem a quase totalidade dos actuais membros dos órgãos sociais.Foi um acto eleitoral pautado por atrasos e trocas de insultos entre os apoiantes das listas concorrentes, a que não é alheio o facto de ter havido um grande número de votos por procuração ou correspondência, ao ponto de só perto das 17h os sócios que escolherem ir votar directamente terem começado a exercer o seu direito de voto. As urnas fecharam cerca das 22h.

Os grandes derrotados desta noite são Celso Ferreira, edil da Câmara de Paredes, e Joaquim Mota, presidente da Junta de Freguesia de Lordelo ,que apoiaram publicamente a lista B num jantar de apoio realizado pela equipa liderada por José António Couto, há poucos dias num restaurante da cidade de Lordelo.De lembrar que esta foi a segunda tentativa frustrada de Celso Ferreira e Joaquim Mota conseguirem controlar a Cooperativa de Electrificação A Lord.

o critério "jornalistico"

Qual será o apurado critério jornalístico que define que esta declaração não seja notícia?
19 de Dezembro de 2010
Tiago Mota Saraiva

«A candidatura de Francisco Lopes destaca-se pela escolha do projecto constitucional e dos importantíssimos conteúdos e parâmetros da nossa Constituição da República como referência e sustentação das suas propostas de ruptura e mudança. A candidatura apresenta múltiplos e claros compromissos, desde logo com as causas e anseios dos trabalhadores. É perante esta análise que saúdo e desejo os melhores êxitos à candidatura de Francisco Lopes, cujos objectivos fundamentais partilho.»

Carvalho da Silva

(em Blog 5 Dias)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

actividade institucional - am paredes

Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal do Concelho de Paredes

21/12/2010

"Ordem do Dia"

1- Proposta de aumento do Capital Social da AMIPAREDES - Agência Municipal de Investimento de Paredes, E.M., S.A.;
2- Parque Empresarial de Paredes - Isenção de Taxas Municipais de Licenciamento e Emissão de Alvará;
3- Desafectação de várias parcelas de terreno que integram a Cidade Desportiva de Paredes;
4- CESPU - Cooperativa de Ensino Superior Politécnico Universitário, CRL (CESPU CRL) - Pedido de cancelamento de ónus de reversão a favor do Município de Paredes;
5- Trânsito na freguesia de Lordelo - Sinalização Vertical e Horizontal na Alameda S. Salvador e arruamento novo designado como K1 e sinalização vertical de estacionamento de 1 lugar para mobilidade reduzida na E.N. 209 frente ao edifício onde se situa a associação "Pegadas de Amor"

sábado, 11 de dezembro de 2010

humor- cenas de uma monarquia aflitinha

O PRÍNCIPE CARLOS E A CAMILA (LADY GAGA)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

belo jornalismo!

Já estaria na altura, pela experiência, pela idade e pela falta de pachorra, de não ligar a ponta de uma haste ao que diz a maior parte dos chamados jornalistas que o sistema nos impinge... mas há sempre, aqui ou ali, um episódio a pedir reflexão, como este, que já andava por aqui a remoer, há dias, passado no “Contra Análise”, um programa da RTP-N, que é uma espécie de tertúlia de comentário político-jornalístico.

Não sei se o formato é sempre o mesmo, mas neste dia lá estavam quatro funcionários dos media dominantes, contando com o moderador. Na imagem, em cima e à esquerda de quem entra, Carlos Daniel (RTP), o moderador; ainda em cima, do lado direito, Miguel Carvalho (Visão); imediatamente abaixo, Manuel Carvalho (Dir. Adj. Público)... e, no canto inferior esquerdo, o mais pequenino: Ricardo Jorge Pinto (Expresso).

A dada altura, entre comentários avulsos sobre isto e aquilo, veio à baila o “surpreendente” apoio oficial do Mega-Merceeiro Belmiro de Azevedo ao Mega-Contabilista Cavaco Silva. Sobre o importantíssimo assunto, uns que sim, outros que não, outros que surpresa!, e, finalmente, o mais pequenino, do Expresso:

- Ainda por cima, Belmiro de Azevedo é conhecido por em todas as eleições dar dinheiro a todos os partidos...

... e ia continuar a sua dissertação, quando Miguel Carvalho, da Visão, observou:

- Bem... ele ao PCP não dá dinheiro...

- Pois... ao PCP não dá, mas...

E continuou, sem pestanejar, como se uma e outra coisa fossem exatamente o mesmo.

Pode ser tudo fruto da minha má vontade... mas fiquei convencido de que o malandrete (estou um anjo de boa educação!) se preparava para deixar no ar, para todos os espectadores, a “informação” de que o Partido Comunista, apesar do que apregoa, quando chegam as eleições, aceita dinheiro dos “Belmiros de Azevedo” deste país... e suspeito que o fez propositadamente. Ora, isso é uma canalhice nojenta! Para dizer o mínimo...

Belo Jornalismo!!!
 
(Samuel, em cantigueiro.blogspot.com)

SAPATILHAS E "REVISÃO DAS LEIS LABORAIS"


«Sócrates quer ligar salário à qualidade do trabalho»


Governo propõe aos sindicatos que as minutas dos contratos de trabalho explicitem que o salário de uma pessoa está directamente ligado à sua produtividade ou à qualidade do trabalho.»


É fácil - mas irresistível... - a "graça" de que Sócrates não pensou nas consequências que tal medida teria para ele, como engenheiro ou nas funções de 1º ministro. Não dava para as sapatilhas do jogging.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

PAREDES NO SEU MELHOR

Na próxima sexta feira decorrerá pelas 21 horas uma sessão ordinária da Assembleia Municipal de Paredes no Centro Escolar de Gandra. A sua realização em tão inusual local de reunião surpreenderá muitos, mas não deixa de ser uma acrobacia politico-geográfica do PSD, que assim procura promover o polémico projecto da Carta Educativa. Quer seja ideia original de Granja da Fonseca ou imposição de Celso Ferreira, a bizarra realização da AM em Gandra provocará um aumento de despesas com ajudas de deslocação. E salientaremos já a sorte de não ter avançado o projecto do mastro em Lordelo, o que poderia, a existir, e com tais gentes, proporcionar uma sessão invernal ao ar livre... em torno do mastro.

Dissequemos alguns dos documentos propostos á Assembleia.

Comecemos pelo Relatório de Actividades. Na parte elaborada pelo Pelouro do Desenvolvimento Municipal, temos a referência na pág 4 á "montagem de palco" em Aguiar de Sousa e Bitarães, sem que se indique para quê ou ao serviço de quem. Na pág.5 refere-se  que em Lordelo se procedeu a umas enigmáticas "mudanças no CTIM". Mas em Diversos, pág 6, fora da caracterização por freguesias, aparece um "montar e desmontar palco e módulos em várias freguesias", que deve ser uma "montagem" diferente, pena não se saber quais as freguesias. Mas na página 6 está um sonoro "Transporte a Lisboa", não se sabe de quê, de quem, como, etc.
Mas como quem não deve não teme, na pág. 9 e num relatório de actividades, alguém nos surpreende com uma frase bombástica, estilo o Benfica vai ser campeão!: "Actualmente o Encontr'Artes está consolidado como a maior manifestação cultural desta área geográfica"
Mas outros pelouros carreiam informação importante para a AM: "remoção de ervas daninhas da Rotunda Sá Carneiro e do Parque José Guilherme." Veja-se a criatividade, a organização, a motivação da gestão PSD de Paredes. É um verdadeiro traço distintivo. A remoção de ervas daninhas. Abençoados!
Com a parte do Pelouro dos Serviços Gerais acaba o Relatório de Actividades da Câmara. Importante referir a expressa "Organização de Serviços" e "Coordenação de Pessoal", não fossemos pensar não haver essa actividade,  a "Reparação da Bandeira Nacional do Municipio", a "Limpeza do Museu Municipal" que está fechado, o "Apoio á actividade de vindimas dos parques verdes do concelho para a confecção do almoço" (!),  a "Limpeza das casas de banho públicas na Feira e Praça José Guilherme nomeadamente á falta de pessoal"(!!)  

a continuar...

domingo, 21 de novembro de 2010

UM HOMEM DE VIDRO


                                                     Faleceu Joaquim Gomes


O Secretariado do Comité Central do Partido Comunista Português informa, com profunda mágoa e tristeza, do falecimento hoje, dia 20 de Novembro, aos 93 anos de idade, de Joaquim Gomes, um dos mais destacados dirigentes comunistas da história do PCP, que dedicou toda a sua vida à luta da classe operária, dos trabalhadores e do povo português. Uma vida dedicada à luta contra o fascismo, pela liberdade, contra a exploração capitalista, pela democracia, a paz, o socialismo e o comunismo.

Nascido a 4 de Março de 1917 na Marinha Grande, Joaquim Gomes tornou-se operário aprendiz na indústria vidreira, com apenas 6 anos de idade.

É também muito jovem, durante a década de trinta, que inicia a sua actividade de militante comunista, tendo ingressado aos 14 anos na Federação da Juventude Comunista Portuguesa e, em Março de 1934, no Partido Comunista Português, passando imediatamente a fazer parte do Comité Local da Marinha Grande do PCP.

Foi aí que encabeçou as primeiras lutas dos aprendizes por reivindicações salariais e contra o trabalho violento e as arbitrariedades do patronato. É no desenvolvimento destas lutas, que vieram a ter expressão revolucionária na histórica insurreição de 18 de Janeiro de 1934 contra a fascização dos sindicatos, que Joaquim Gomes é preso pela primeira vez em fins de Novembro de 1933, tinha então 16 anos.

Após a sua libertação em Março de 1934, desempenhou importante papel na reactivação da organização do Partido na Marinha Grande e na solidariedade aos presos do 18 de Janeiro.

A partir dos finais dos anos 30 passou a desempenhar tarefas ligadas à distribuição da imprensa partidária e às casas de apoio à Direcção do Partido.

Em 1952 passa à clandestinidade e entra para o Comité Local de Lisboa. Em 1955 torna-se membro suplente do Comité Central e dois anos depois passa a membro efectivo. Em 1963 integra a Comissão Executiva do Comité Central e posteriormente a Comissão Política.

Foi preso por três vezes pela PIDE e por duas vezes fugiu da cadeia. Uma das suas fugas foi a célebre fuga de Peniche, com Álvaro Cunhal, Jaime Serra, Carlos Costa e outros destacados militantes do Partido.

Depois da revolução de Abril e até ao XV Congresso em 1996 foi membro do Comité Central, tendo mantido as suas responsabilidades como membro do Secretariado e da Comissão Política até ao XIV Congresso em 1992, altura em que foi eleito membro da Comissão Central de Controlo. Exerceu responsabilidades no âmbito da Comissão Administrativa e Financeira e da Comissão de Património Central até ao fim da sua vida.

Foi deputado eleito pelo Distrito de Leiria entre 1976 e 1987.

Modesto e discreto, Joaquim Gomes deixa-nos recordações de uma vida de dedicação e de exemplo da resistência ao fascismo, de luta pela liberdade, a democracia e o socialismo.

Joaquim Gomes lega-nos um exemplo de coragem e abnegação revolucionária, reveladoras da vontade e firmeza inquebrantável na luta ao serviço da classe operária, do povo e da pátria.

sábado, 20 de novembro de 2010

os novos cartazes "socialistas"




TEXTO

A QUEIJO, COM OU SEM REPRESSÃO

O governo irlandês anunciou que irá distribuir gratuitamente porções de queijo Cheddar ás famílias que mais sofrem com as rigorosas medidas de austeridade. Segundo declarou, dia 8, o ministro da Agricultura, Bredan Smith, serão disponibilizadas 167 toneladas do queijo nacional, cuja aquisição será financiada com cerca de 750 mil euros oriundos das ajudas europeias. «Admiro o trabalho de numerosas organizações de caridade (...) e estou feliz por poder ajudar de uma maneira muito concreta», afirmou Smith um dia depois de o governo de Dublin ter anunciado uma redução de seis mil milhões de euros na despesa pública (Avante, de 18 de Novembro).

Num quadro de corda na garganta, a Irlanda resiste a pedir ajuda ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira. A banca local andou a especular, numa liberdade sem controlo. O modelo irlandês do mercado á solta foi muito propagandeado pelos habituais papagaios que infestam os écrãs e as ondas sonoras. O negócio correu mal e agora o Estado, todos os irlandeses, pagam a factura de brutais medidas restritivas. Quando os sacrossantos mercados espetam a faca no dorso dos politicos, estes já só imploram que a carnificina não seja fatal.

Alimentar o povo a queijo talvez seja medida de sobrevivência. E, sabe-se hoje, o queijo não afecta, antes pelo contrário, melhora a memória. Que é essencial para que algo mude.

Nos últimos dias acumulam-se na comunicação social os sinais de uma generalizada manipulação. A propósito da realização da Cimeira da NATO, em Lisboa, surgem diariamente informações, que sob a forma de ensaios das chamadas forças da ordem, multiplos comentários, previsões ou reportagens, nos anunciam ser possível violência ou ameaças terroristas na referida Cimeira ou nas manifestações que a contestam.

Vivemos no irracional reino da suspeição, onde a cor negra pode ser sinónimo de ocultas intenções, onde o direito á liberdade de expressão se igualiza à deriva destrutiva. Os organizadores da Cimeira, consciente ou inconscientemente, promoveram um clima maniqueísta onde tudo o que contesta a Cimeira, os seus objectivos, a sua ostentação imperial, o seu folclore/bailado de pequenas marionetes a brincar ás guerras de domínio /exploração, é visto como marginal, repugnante, inimigo a abater. A instrumentalização das forças da ordem ao serviço de uma estratégia, de uma subserviencia, de uma lealdade, constitui uma das piores páginas da nossa História. Sócrates nesse aspecto não é melhor do que Karzai ou Berlusconi: ridículo, presunçoso, boçal.

Daí o simbolo da Cimeira poder parecer ser o bastão e a viseira policial, o controlo policial das fronteiras, a cidade cercada internamente e externamente, o carro de combate, a restrição de circulação, a medida de excepção.

A NATO, como organização belicista, anti-democrática, e inútil para o interesse global dos povos, tem dificuldades em se legitimar perante estes e o mundo. Representa cada vez mais um poder militar ao serviço das burguesias nacionais, das corporações internacionais, do imperialismo norte-americano, crescentemente ameaçado pelo poder económico, politico e até militar de países emergentes. A sua proclamada função estabilizadora colide com a necessidade de novas jogadas de controlo de espaços, fontes de energia, rotas de comércio.

Razão tinha Lenine quando dizia que o imperialismo era a fase superior do capitalismo. Afinal que têm eles para nos dar? Queijo, com ou sem repressão, conforme os apetites. Já é altura de mudarmos de vida. Antes que eles soltem os cães.

Cristiano Ribeiro

sábado, 13 de novembro de 2010

HUMOR


Luis Amado, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, pretende concretizar a Santa Aliança. Aguardemos tão alto designio, de tão piedosas intenções.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

convocando para a luta

No 97.º Aniversário do Nascimento de Álvaro Cunhal


Relembrando uma história... contada em  10 de Novembro de 2004 por Miguel Urbano Rodrigues no blog resistir.info

No regresso de uma viagem à Bulgária eu, impressionado pela leitura de um ensaio de James West, da Comissão Política do Partido Comunista dos EUA, e de conversas com ele, publiquei um artigo intitulado, se a memória não falha, "As origens do eurocomunismo no browderismo ". Era uma reflexão que estabelecia a ponte entre a vaga do eurocomunismo e o revisionismo de Earl Browder que produziu efeitos devastadores em muitos partidos comunistas da América Latina. A secretária de Álvaro Cunhal telefonou-me informando que ele tinha urgência em falar comigo.
Encontrei-o numa péssima disposição. Agitava na mão o jornal onde parágrafos do artigo estavam sublinhados a vermelho e azul.
Escutei uma catilinária devastadora. Durante minutos não tive oportunidade de pronunciar uma palavra em minha defesa.
Qualificou a publicação do artigo de atitude irresponsável, de erro imperdoável. Em tom duríssimo foi acumulando censuras.
Quando o fluxo de criticas abrandou um pouco, tentei expor a minha posição, sublinhando que um simples artigo meu, militante desconhecido em Paris e Roma, não poderia criar tanto problema ao Partido.
Logo me interrompeu:
— A esta hora, o artigo, transmitido para Itália e França, já estará em cima da secretária do Berlinguer e do Marchais. Vai ser interpretado como um ataque indirecto, não teu, mas do PCP ao PCI e ao PCF. Causaste um prejuízo irreparável, sem conserto possível. O mal está feito...»
Mas, subitamente, a expressão do seu rosto suavizou-se, o tom de voz mudou e, olhando-me de frente, falando pausadamente, pôs-me uma mão no ombro e atirou-me para o mundo do absurdo e do inesperado. As suas palavras ficaram para sempre gravadas na minha memória:
— Devo esclarecer que acho o artigo inteligente e bem escrito. Estou de acordo com o conteúdo. Noutras circunstancias poderia assiná-lo. Mas neste momento a sua publicação foi desastrosa.
O episódio ajuda a compreender a dimensão humana do dirigente revolucionário que completa agora 91 anos.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Denúncias

A denúncia parece oportuna. Em edifício traseiro á Câmara Municipal de Paredes, está instalado um andaime para uma eventual obra em telhado. Assiste-se á completa impunidade no que respeita às condições de segurança no trabalho. Não há capacetes, coletes, outros equipamentos. O próprio andaime não parece seguro. Tudo isto nas barbas da autoridade, dos responsáveis autárquicos, da Polícia Municipal, da GNR.

Mas não é único. As mesmas vizinhanças da Câmara estão transformadas em comércio ao ar livre de telemóveis, de origem duvidosa, em actividade ilegal. As mesmas autoridades (e outras, como os representantes do comércio local, as finanças) estão caladas, inertes, complacentes.

Irra, chega de incompetência! Ou teremos de emigrar para não ver estas incapacidades, estas irresponsabilidades?

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

HUMOR


O PESO DO DEFICE DA DIVIDA PÚBLICA...

domingo, 7 de novembro de 2010

A GREVE NECESSÁRIA



O dia 24 de Novembro é um dia com significado especial. Aqueles que se sentem agora roubados nos seus salários e nas suas pensões, aqueles que se viram espoliados nos direitos a prestações sociais, no acesso a trabalho com direitos ou ao acesso a serviços públicos de qualidade, terão a oportunidade de fazer valer a sua indignação, a sua revolta, a sua oposição. No dia 24 de Novembro, cada um desses portugueses vítimas da ganância, de usúria do poder, da discriminação e exclusão social, podem com um simples gesto reverter a sua condição: dizer NÃO, dizer colectivamente NÃO.

O dia 24 de Novembro é um dia contra as medidas de austeridade que encostam á parede os que menos têm e menos podem. E que hipotecam o desenvolvimento do país, levam à recessão na economia, aumentam as desigualdades sociais. E provocam o generalizado agravamento da qualidade de vida, com o aumento do IVA e dos preços dos produtos alimentares, dos medicamentos e de serviços prestados na área da saúde, da educação, da energia, dos transportes colectivos, das custas judiciais e outras taxas do Estado.

O dia 24 de Novembro é a votação popular do Orçamento do PS e do PSD, do Mau Orçamento que todos falam, do corte nos salários reais dos trabalhadores do sector público em 2011 entre 3,2% e 13,2%, da redução do pagamento de novas contratações do sector privado em 30 a 40% nos últimos 2 anos. É também um sinal afirmativo da necessidade de se confirmar o salário mínimo de 500 euros em 1/1/2011, exigência inegociável.

O dia 24 de Novembro é também a resistência popular e generalizada contra o desemprego que violenta qualquer trabalhador e empobrece o país, contra o poder económico e financeiro dominante, contra a economia paralela, a fraude e evasão fiscais, as transferências financeiras em direcção aos paraísos fiscais, a favor da tributação das grandes fortunas, dos valores das transações em bolsa e dos produtos de luxo.

O dia 24 de Novembro é um sinal contra as injustiças e um propósito para mudar de politicas. Não se trata de uma simples greve de empresa ou sector, fruto de reivindicações precisas e limitadas. Não se trata de uma oportuna greve de trabalhadores activos, indispensável para garantir condições do presente. Não se trata de uma greve promovida por um sector mais politizado ou mobilizado para a luta.

Trata-se de uma greve nacional, geral, promovida pelas duas confederações sindicais e por muitos sindicatos independentes, que mobiliza os trabalhadores activos, os desempregados, idosos e aposentados, as novas gerações. É um BASTA! incondicional, um MURRO NA MESA vigoroso, um ESTAMOS CÁ! que junta, consciencializa, solidariza os diversos sectores da sociedade, contra o rumo de miséria, de desemprego, de futuro sem esperança.

A coragem também-se se adquire. Ao longo da História, os povos sentiram muitas vezes a necessidade de assumirem o protagonismo, de cortar as amarras que o ligavam á mediocridade das suas elites ou poderes fácticos. E com a razão e o coração, juntos, mesclados em acção coerente, não haverá inimigos ou distrações que lhe determinem o destino.

Cristiano Ribeiro

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Orçamento votado na Generalidade - Homenagem ao valente PSD



            Agarrem-me, se não ...voto a favor"

(retirado do blog O TEMPO DAS CEREJAS)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Bernardino Soares: Trata os Boys do PS pelos nomes

ERA UMA VEZ...

Na sua habitual homilia dominical na TVI, Marcelo Rebelo de Sousa falou ontem do momento político actual. Ele explica tudo...á Marcelo.

Aos que criticavam o cinzentismo da intervenção de Cavaco Silva na sua cerimónia de apresentação da candidatura, Marcelo sentenciou, sempre sinuoso, mas sempre assertivo: “Cavaco é o que é...”. Assim mesmo. Definitivo. Esclarecedor.

Ainda mal refeitos da profundidade do pensamento, apanhamos logo com aquele trejeito facial que anuncia uma reflexão brilhante. Para os que não veêm em Cavaco qualquer sobressalto, ideia nova, criatividade, para além do auto-elogio serôdio, Marcelo “analisou” com o brilho do costume: “Em tempos de imprevisibilidade geral, os portugueses querem um Cavaco , candidato presidencial, previsível”. Esmagador.

E com loas a Catroga e ao sucesso da reunião “familiar” com Teixeira dos Santos, Marcelo assinala algo que lhe é caro, como a relação entre a evolução da taxa de dívida pública e as expectativas dos “mercados”. Como ele previra, ao acordo sucedera-se a baixa imediata da taxa de dívida pública. Foi dá cá acordo orçamental, toma lá descida da taxa. Os “mercados” são previsiveis, como Cavaco.

Nesta fase, inúmeros portugueses já estariam rendidos à perspicácia do professor.

E mesmo que a taxa de divida publica cresça para os 6% anteriores 48 horas após o acordo PS/PSD, tenho para mim que não é preciso esperar para ouvir a análise de Marcelo de Domingo próximo á noite. Eu sei: os “mercados” não gostaram de não haver registo fotográfico do acordo. Houvesse registo, testemunhas, emoção, uma lágrima, um cordial aperto de mão e certamente os “mercados” não deixariam de presentear os consortes com uma singular oferta, uma oportuna prenda, um libertar do garrote financeiro com que nos presenteiam agora, principes do rigor orçamental e da boa gestão da cousa pública!

Como eu gosto da análise politica de Marcelo! Era uma vez...

COM TODA A CONFIANÇA!

O candidato à Presidência da República apoiado pelo PCP esteve hoje no concelho de Paredes. O dia de Francisco Lopes começou com uma recepção calorosa em Parada de Todeia. Foi recebido pelo presidente da Junta de Freguesia Álvaro Pinto e por centenas de camaradas e amigos, que encheram o auditório da freguesia numa clara manifestação de apoio à única candidatura patriótica e de esquerda.

“Francisco avança com toda a confiança!” foi o slogan entoado em uníssono e em alto som pelos presentes na cerimónia. Depois do discurso de boas-vindas e de apoio à candidatura por parte de Álvaro Pinto, o candidato comunista à Presidência da República no seu discurso, que surpreendeu alguns dos presentes pela sua vivacidade, abordou os problemas que afectam os portugueses, cada vez mais reféns da política de direita levada a cabo pelos sucessivos governos do PS, PSD e CDS.

Referindo-se à questão do Orçamento, Francisco Lopes criticou fortemente as consequências da sua aprovação, afirmando que este “é o orçamento dos especuladores e dos banqueiros contra os trabalhadores e o povo”, sem deixar de lembrar que os outros candidatos à Presidência da República manifestaram o seu apoio a favor do orçamento “que vai agravar ainda mais as condições de vida dos portugueses”.

Afirmou a necessidade de inverter o rumo das linhas políticas que têm vindo a asfixiar o povo enquanto os grupos económicos e os especuladores vêm os seus lucros aumentar. Fez o apelo para que o povo não aceite o discurso que não há nada fazer, mas que lute e dê apoio à sua candidatura, a única que incorporando os valores de Abril se assume capaz de trazer justiça social e desenvolvimento ao país. E por isso “cada apoio, cada voto conta como um contributo capaz de protagonizar uma alternativa a favor do povo português”.


Depois de Parada de Todeia, o candidato rumou a um restaurante de Baltar, onde o esperavam centena e meia de apoiantes.

 




               (Francisco Lopes ladeado por Cristiano Ribeiro e Álvaro Pinto)


Nesta iniciativa, Cristiano Ribeiro, o responsável pela Comissão Concelhia de Paredes e membro da Direcção da Sub-Região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega do PCP, tomou a palavra para manifestar o apoio inequívoco do PCP da região à candidatura de Francisco Lopes, aproveitando para abordar algumas lutas levadas pelo Partido, desde a intervenção junto dos trabalhadores de empresas que desrespeitam os direitos laborais até à questão das portagens nas SCUT, passando pela questão dos ataques à Saúde pública e aos encerramentos das escolas.

Francisco Lopes reafirmou os propósitos da sua candidatura sem deixar de criticar as opções do Governo que “em vez de porem Portugal a produzir, geram desemprego e injustiça social. Não podemos aceitar que haja mais de 700 mil desempregados e não se aproveite as potencialidades do país”. Interrompido por diversas vezes pelo entusiasmo dos comensais, o candidato continuou afirmando que “os sucessivos governos não sabem aproveitar os recursos naturais e humanos que temos e só sabem aplicar cortes àqueles que mais necessitam de protecção”. Contudo, “há um caminho alternativo que assenta não no discurso das inevitabilidades mas na luta dos trabalhadores e do povo”.

Por isso apelou à participação na manifestação da Função Pública no próximo sábado, na manifestação de 20 de Novembro contra a realização da cimeira da Nato em Portugal englobada na campanha “Paz sim. Nato não!” e na Greve Geral agendada pela CGTP para o próximo 24 de Novembro.



(público presente no Salão de Festas da Junta de Freguesia de Parada de Todeia)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CRÓNICA DE UMA ATITUDE NOJENTA

Os corpos do delito


Não tenho por costume folhetinizar em episódios estas crónicas (como o taoista, chamo-lhes assim porque não sei que nome têm e posto que tenho que chamar-lhes alguma coisa), mas as declarações do "porta-voz oficial da PSP" ao DN acerca da detenção de quatro raparigas e um rapaz da JCP que pintavam um mural na Rotunda das Olaias, em Lisboa, talvez justifiquem, na sua exemplaridade novilinguística, uma excepção.

A PSP considera naturalíssimo e "decorre[nte] das medidas cautelares de polícia" que duas das jovens detidas (menores, tudo o indica) tenham sido obrigadas a despir-se completamente na esquadra. Porque tudo terá tido, pelos vistos, a maior pureza de propósitos: fazer-lhes uma "revista sumária" (imagine-se o que será uma "revista completa") à procura de "armas, de fogo ou brancas" ou "produtos cujo transporte pode ser considerado crime, nomeadamente drogas".

Dir-se-ia, pois, que é rotina da PSP, de modo a pôr a nu todas as suspeitas possíveis sobre comuns cidadãos "conduzidos à esquadra", pedir-lhes o BI e mandá-los logo pôr-se em pelota. Talvez seja, mas, a crer no que se passou, será só com jovens raparigas, já que, no caso, os agentes se dispensaram de qualquer actividade por assim dizer investigatória no corpo do rapaz. Aparentemente, nem as mochilas do grupo terão sido revistadas. Só os corpos das jovens.

Há-de ter havido um bom motivo para isso. Talvez até mais do que um.

(Manuel António Pina, em JN de 29 de Outubro de 2010)

concerto


                                                                                                                                                               
CINEMA BATALHA
   PORTO          14 Novembro    pelas 17horas


CONCERTO
 
PELA PAZ! NÃO À NATO

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Vontade de ferro, Via do futuro


Aumenta a adesão à declaração conjunta de apoio á GREVE GERAL




A declaração conjunta de sindicatos do sector dos transportes e comunicações teve a adesão do SNAQ - Sindicato Nacional de Quadros Técnicos, que manifesta apoio ao conteúdo da mesma e também ao grupo de trabalho criado, que reúne no próximo dia 3 de Novembro, pelas 15 horas na sede do SMAQ.


Esta declaração continua aberta a outras adesões e já foi subscrita pelas seguintes organizações:

FECTRANS - Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações

STRUP - Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal

STTM - Sindicato dos Trabalhadores da Tracção do Metropolitano

SNM - Sindicato Nacional de Motoristas

SITEMAQ - Sindicato de Mestrança e Marinhagem da Marinha Mercante, Energia e Fogueiras de Terra

STFCMM - Sindicato dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante

SIMAMEVIP - Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagem, Transitários e Pesca

SENSIQ - Sindicato de Quadros

SINDEM - Sindicato da Manutenção do Metropolitano

SITRA - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes

SIOFA - Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviarios e Afins

SNTCT - Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações

SNTSF - Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário

ASPTC - Associação Sindical do Pessoal de Tráfego da Carris

SITAVA - Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos

SMAQ - Sindicato dos Maquinistas do Caminho de Ferro

SINTTAV - Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual



terça-feira, 19 de outubro de 2010

Francisco Lopes em Paredes e Penafiel

Francisco Lopes, candidato à Presidência da República apoiado pelo Partido Comunista Português, estará no Concelho de Paredes no próximo dia 31 de Outubro (Domingo). O programa da visita será o seguinte:

11h – Sessão Pública na Junta de Freguesia de Parada de Todeia

12h30 - Almoço com apoiantes em Baltar (Restaurante “O Zangão”)

14h30 – Caravana e visita à festa de São Simão

Os interessados em participar no almoço poderão inscrever-se junto dos membros/responsáveis pelas organizações locais do PCP.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sobre uma ficção chamada economia portuguesa para 2011

Os últimos dados sobre as perspectivas macroeconómicas de Portugal, fornecidos pelo Ministério das Finanças na apresentação do Orçamento de Estado para 2011 (julga-se que são os últimos, sendo das 15 horas de sábado, depois de sucessivamente adiados e alterados até essa hora…) são verdadeiramente de susto.

Não só pelo que são como expressão de uma política que prossegue, anti-social, obediente a “mercados”, bancos e banqueiros, e violenta, mas também como exercício técnico.

Logo a primeira linha é falaciosa (ou deveria dizer falsa?!). O crescimento do PIB de 0,2% é – nesta estratégia que se reflecte nas outras linhas – algo em que ninguém pode acreditar, é desmentido por todas as outras fontes. Se o governo puder concretizar as medidas a que obedientemente se propõe, o PIB não estagnará mas descerá (cresce para baixo!), o que irá ainda mais agravar todas as taxas que terão o PIB como denominador e que se intentam melhorar: o défice, a dívida.

As duas linhas seguintes apresentam números da maior relevância social. Segundo eles, os consumos irão diminuir, o privado 0,5% e o público 8,8 (!), sendo este, além de um dos dados que o governo pode directamente determinar, verdadeiramente assustador (e provocará a queda do consumo privado, pois não se pagando aos funcionários as famílias não consomem), e isto resultará da quebra do investimento em 2,7%, pois o Estado não investirá e os investidores significativos andam por outras "praias de fora", e aqui não investem nem pagam impostos com o pretexto de que, se tivessem de pagar, não ficariam cá… onde não ficam!

Daqui, resultará a quebra da procura interna em 2,5%, mais umas facadas no sr. Keynes que salvou a economia capitalista com aquela coisa da procura efectiva, agora transformada em desefectiva porque deixou de haver oferta e procura... e só há “mercados”!

As duas linhas seguintes são de sinal contrário. A das importações tem de mostrar descida e a das exportações tem de mostrar subida e significativa. Só que, se se podem impedir as importações, não se vê como conseguir concretizar aquele volume de exportações se os actores que o podem fazer estão na “mesma onda” de dificultar as suas importações.

Tudo isto, em resumo, quer dizer (por outra ordem) que:

•Não se investe,
•pouco se produz,
•dificulta-se a importação,

•não se consome,

•exporta-se o que for possível, desde que se consiga encontrar quem importe.


Em complemento:


•A taxa de desemprego continua a subir, ou até dispara,
•não se resolve o problema do endividamento, até se agrava!


O que vale é que tudo isto (e não a economia portuguesa) é ficção se nós quisermos e pusermos Portugal a Produzir!

(em Blog Anónimo século XXI)

humor da crise


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

INFORMAÇÃO

Folha informativa N.º 6 /2010

Comissão Desenvolvimento Regional PCP-DORP

Desemprego em Agosto: Crescimento homólogo e Crescimento no mês

Os números do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) continuam a mostrar que o flagelo do desemprego, ao contrário do que querem fazer crer os governantes, não dá mostras de inverter o seu ciclo de crescimento. Em Agosto, mês em que o Eurostat informou que Portugal atingiu o recorde histórico de 11,0% na sua taxa de desemprego, existiam em Portugal quase 550 mil desempregados, o que significa uma subida, face ao mesmo mês do ano anterior, de 9,6%, e um acréscimo de 0,3% em relação ao mês precedente.
Também na região Norte e no distrito do Porto o crescimento se regista nas duas vertentes. Embora a subida homóloga seja ligeiramente mais baixa do que a média nacional (8,6% no Norte e 8,0% no distrito do Porto), a subida mensal foi mais acentuada (0,9% e 0,8%, respectivamente). Porém, e como é habitual, as realidades concelhias são bastante díspares, verificando-se subidas bastante mais significativas em determinados municípios, normalmente situados no interior do distrito, onde a crise bate mais forte. Acima da média nacional, houve um crescimento homólogo de 11,5% em Baião, 15,6% no Marco de Canaveses, 10,1% em Penafiel, 10,4% em Valongo e 12,3% em V. N. de Gaia. Invulgar o facto de em Felgueiras se ter registado uma descida homóloga de 2,1%, facto único a nível do distrito e seguramente raro a nível nacional. Em termos mensais, de salientar a subida significativa, e bastante
acima da média nacional e mesmo distrital, de Paredes (1,6%), Santo Tirso (2,3%), Trofa (2,8%), Valongo (2,0%) e V. N. De Gaia (1,7%).

Desemprego feminino e Desemprego de de longa duração: a mesma tendência de agravamento

Depois de analisarmos os valores do desemprego através dos números do IEFP, é importante olhar com atenção algumas das vertentes analisados por aquela instituição e que revelam situações que se agravam continuamente. Assim, observemos o que se passa com o desemprego das mulheres e o de longa duração (acima de um ano).
No que respeita ao desemprego feminino verifica-se que, dentro deste flagelo social, são as mulheres as que mais sofrem as agruras do desemprego. Dos 549 654 desempregados existentes em Portugal, no final de Agosto, 301 311 são mulheres, ou seja, 54,8% do total. Mas esta proporção é agravada na região Norte onde 58,1% do desemprego é feminino, sendo de 57,4% no distrito do Porto. Isto significa que mais de metade dos desempregados são mulheres, embora, analisando, os números concelhios se registam situações perfeitamente aberrantes e que atingem valores que ultrapassam os dois terços no desemprego feminino. Baião (74,9%), Amarante (70,5%), Marco de Canaveses (67,0%) e Trofa (65,1%) são as situações de maior desigualdade no desemprego por género.
Por outro lado, outro fenómeno que se agrava dia a dia e que deveria merecer uma atenção muito particular dos poderes públicos é o que sucede com os que se encontram desempregados há mais de um ano. E acreditamos que estes números do IEFP devam estar calculados por defeito porque é nesta faixa de desemprego onde mais se faz sentir a desistência, de que resulta o seu apagamento das estatísticas. O quadro dá nota dos números de Agosto de 2009 e 2010 onde é visível o crescimento exponencial do desemprego de longa duração, mais evidente a Norte e no distrito do Porto.

Desemprego de longa duração

Para além do facto de trabalhadores que estão desempregados há mais de um ano já serem mais de 40% do total do desemprego em Portugal (50% no distrito do Porto), regista-se um enorme crescimento no espaço de um ano. O acréscimo entre 2009 e 2010 ultrapassa, em qualquer dos casos, os 35%, um número inconcebível (no mesmo período, como vimos, o desemprego total subiu 9,6%).
Como sempre, se analisarmos os números concelhios verificamos situações ainda mais dramáticas, como são os exemplos de Santo Tirso onde o desemprego de longa duração representa 57,4% do total, da Trofa (55,4%), de V. N. de Gaia (54,9%) e Baião (53,1%).

Diminuição do emprego em Portugal atingiu 1,5 % no 2º trimestre deste ano

O Eurostat, na sua análise ao emprego no 2º trimestre de 2010, conclui que Portugal teve um decréscimo homólogo de 1,5% (o 5º mais elevado da zona euro), e uma descida face ao trimestre anterior de 0,6%. Isto num quadro de estabilização do emprego na UE, onde se registou uma ligeira baixa homóloga de 0,6%, mas uma variação nula em relação ao trimestre precedente.
Mais grave o facto de, desde o 3º trimestre de 2009 Portugal estar a perder emprego sucessivamente, face ao trimestre homólogo. Assim, no 3º trimestre de 2009 a quebra foi de 3,1%, no 4º trimestre do mesmo ano foi de 2,8%, no 1º de 2010 de 1,7% e, agora, no 2º deste ano, de 1,5%. A destruição de emprego é constante, conduzindo, entre outras consequências, a um contínuo aumento do desemprego, para o qual o quadro político vigente não oferece soluções.

2010 Setembro

sábado, 9 de outubro de 2010

Concerto comemorativo do Centenário do Mosteiro de Cete como Monumento Nacional


Decorreu hoje (9 de Outubro) e foi uma cerimónia bastante bem conseguida. Contou com a ausência dos autarcas com mais responsabilidade no Concelho (ah, se fosse na campanha eleitoral ou se fosse um jogo de futebol...)

Comentário:
Relembra-se que a sua realização resultou em grande parte do alerta do PCP Paredes para a necessidade de se assinalar a data. A Junta de Freguesia de Cete e a Rota do Românico compreenderam a necessidade e claramente estiveram bem. O Sr. Manuel Ferreira Coelho, ilustre cetense, colaborou acertadamente divulgando parte dos seus estudos sobre o Mosteiro. O Sr. Padre da Freguesia também esteve presente e empenhado. A parte cultural foi muito enriquecida com a intervenção brilhante do Grupo Coral litúrgico de Cete e do Orfeão de Rio Tinto. O Povo acorreu em bom número.

Das ausências, sublinha-se a dos autarcas mais importantes do Concelho (uma razia...), do vereador da Cultura da Câmara, da Deputada residente em Cete, de personalidades com curriculo na defesa do património e da cultura, de responsáveis políticos, da comunicação social local e regional, de professores, da própria Igreja. Não estiveram, nem se fizeram representar. Afinal a defesa e promoção do património histórico e cultural para a elite política e social de Paredes não passa de um adereço a colocar em momentos oportunos.  
Quem não tem cultura histórica e não preza a identidade das suas gentes, não passará de um vendedor de ilusões, quando se pretende um criador de futuro.  

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A caminho da canonização...



José Sócrates tem tido recentemente manifestações de autêntico fervor religioso como se pode ver em Alfragide (Amadora) e na Madeira. Consta até já ter tentado ir para cima de uma azinheira, mas foi avisado de que a sua situação é instável e que a época dos milagres "socialistas" já tinha expirado.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

5 de Outubro de 1910

HUMOR GALEGO + MOÇÃO CONTRA AS PORTAGENS

HUMOR GALEGO


MOÇÃO

As Comissões de Utentes contra as portagens nas SCUT`s convocaram para 8 de Outubro uma Jornada Nacional de Protesto contra a introdução desse pagamento, prevista desde já para 15 de Outubro na SCUT Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata.

Permanecem as razões substantivas contra aquela taxa, como a não existência de alternativas e com o desenvolvimento socioeconómico da região. Relembra-se que em Novembro de 2009, o Governo PS definia, no programa de Governo que apresentou na Assembleia da República que «quanto às SCUT `s deverão permanecer como vias sem portagem, enquanto se mantiverem as duas condições que justificaram, em nome da coesão nacional e territorial, a sua implementação: 1) localizarem-se em regiões cujos indicadiores de desenvolvimento socioeconómico sejam inferiores á média nacional; e 2) não existirem alternativas de oferta no sistema rodoviário.

Recentemente dirigentes de associações empresariais que representam 40. 000 empresas do Norte de Portugal e Galiza admitiram mesmo avançar para os tribunais para travar as portagens.

As próprias isenções e descontos inventados pelo Governo numa pretensa discriminação positiva para os utentes habituais das SCUT`s não são idênticas em todo o País, “favorecendo” concelhos no Algarve a 200 km da via e a norte só no limite de 30 km da via, bem como a taxa de portagem que está relacionada com o numero de pórticos. A data de inicio da cobragem é diferente, diferentes são os critérios e as taxas.

A persistência da luta já fez o Governo recuar várias vezes. A Assembleia Municipal de Paredes, na linha de continuidade de anteriores posições, manifesta a sua oposição à introdução de portagens nas SCUT`s, nomeadamenrte na A41/A42.

(MOÇÃO APROVADA NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE PAREDES, COM OS VOTOS CONTRA DA BANCADA PS)

domingo, 3 de outubro de 2010

REFLEXÃO SOBRE A REVOLUÇÃO REPUBLICANA DE 1910

(intervenção em Sessão Comemorativa na Assembleia Municipal de Paredes, de 5 de Outubro de 2010)


Num momento em que passam cem anos sobre a Revolução Republicana de 1910, sublinha-se o significado desta data enquanto marco importante na longa caminhada do povo português pela sua libertação.

A vitória da Revolução Republicana de 1910 pôs fim a um regime monárquico anacrónico e parasitário e realizou importantes progressos no plano das liberdades e direitos fundamentais, da educação e da cultura, da laicização do Estado e dotou o país de uma Constituição avançada para a época, a Constituição de 1911.

Valorizamos tudo quanto de democrático e progressista foi alcançado e combate com firmeza linhas de ataque reaccionárias, que visam justificar o golpe militar de 1926 e a instauração do fascismo e o branqueamento dos seus crimes. Não é por acaso que, sob a bandeira do 5 de Outubro, tiveram lugar importantes jornadas de unidade e resistência anti-fascista. Mas ao mesmo tempo rejeita as visões acríticas e idílicas do republicanismo e da República que predominam nas comemorações oficiais do centenário da Revolução de 1910, reconhecendo os limites desta revolução e do regime que implantou no país.

É neste quadro que, ao longo do ano, o PCP vem assinalando este acontecimento com um variado conjunto de iniciativas orientadas para o esclarecimento sobre o que foi e o que efectivamente representou esta revolução; que circunstâncias históricas a determinaram; que problemas e contradições se propôs resolver e superar; que classes sociais nela se empenharam e aquelas que realmente beneficiaram com a implantação da República e as políticas do poder; o que tornou possível o avanço da forças mais reaccionárias e o triunfo, apenas 16 anos depois das jornadas históricas de 4 e 5 de Outubro, do golpe militar que abriu caminho a quase meio século de ditadura fascista; e como se projectam nos dias de hoje as lições e experiências da revolução.

A revolução de 1910 culminou num amplo movimento de descontentamento e protesto popular em que o ideário republicano, com as suas promessas de liberdade e justiça social, suscitou uma grande adesão de massas e o derrube da Monarquia e a implantação da República tornou-se um objectivo em que convergiram as aspirações da burguesia liberal, da pequena burguesia, da classe operária, das camadas intermédias da população urbana.

Portugal era, na viragem do século XX, um país economicamente atrasado, essencialmente agrário, com uma indústria incipiente, uma elevadíssima taxa de analfabetismo, um baixo nível de vida. No campo, a grande propriedade latifundiária e absentista do Sul coexistia com o predomínio da pequeníssima propriedade no Centro e Norte do país. Centenas de milhar de portugueses procuravam na emigração, sobretudo no Brasil, o que lhes era negado no seu país. País colonizador, Portugal era simultaneamente um país dependente, sujeito ao domínio estrangeiro, sobretudo da Inglaterra, factores que estrangulavam o seu desenvolvimento. As degradantes condições de vida do povo – salários baixos, longas jornadas de trabalho, ausência de políticas sociais – faziam realçar a decadência e o parasitismo do regime monárquico e a exigência do seu derrube. O significativo processo de industrialização que se verificou nos últimos anos da Monarquia, com o aumento de unidades fabris em Lisboa, Porto e outras regiões do país, e o crescimento correspondente da classe operária, foram acompanhados do desenvolvimento da luta social e contribuíram para a criação das condições que tornaram possível o triunfo da revolução.

Crescentemente isolada e desacreditada, sobretudo após a vergonhosa abdicação que conduziu à revolta de 31 de Janeiro de 1891, e incapaz de enfrentar os graves problemas económicos e sociais do país, a Monarquia responde com a repressão ao desenvolvimento da luta dos trabalhadores e da oposição republicana que, por sua vez, opta pela conquista do poder pela força das armas. Com o decisivo apoio popular, a República é proclamada a 4 de Outubro em vários municípios da região de Lisboa e Margem Sul e a 5 de Outubro na capital. Portugal tornava-se, para honra do povo português, a terceira República da Europa.

A Revolução Republicana de 1910 teve uma forte dimensão popular, triunfou graças à participação dos trabalhadores e das populações de Lisboa e Margem Sul, do Porto e outros centros urbanos, e suscitou grandes esperanças numa vida melhor. Os primeiros tempos da República ficaram marcados por um aumento da iniciativa popular e, em particular, por um ascenso do movimento operário e da luta reivindicativa dos trabalhadores da cidade e dos campos do Sul. Mas sucessivos governos não só esqueceram promessas feitas como responderam às legítimas reclamações dos trabalhadores com a repressão e um ataque violentíssimo ao movimento sindical, prendendo dirigentes, encerrando sindicatos e jornais operários, deportando milhares de activistas. Entrando rapidamente em rota de colisão com o movimento operário e sindical, a República cedo alienou o apoio popular indispensável para consolidar o regime democrático e enfrentar a reacção monárquica e fascista, que, depois de várias tentativas, sempre frustradas pela decisiva mobilização das massas populares, acabou por impor uma ditadura militar 16 anos apenas após o triunfo da revolução.

A Revolução Republicana de 1910, quanto à sua natureza de classe, foi uma revolução democrático-burguesa que cumpriu tarefas que as revoluções liberais de 1820 e 1834 não haviam completado. Com ela as sobrevivências feudais foram fortemente golpeadas, a nobreza e o clero perderam a sua posição dominante, que passou para a burguesia liberal, removeram-se importantes obstáculos ao desenvolvimento capitalista, combateu-se a ignorância e o obscurantismo, implementaram-se reformas positivas em relação à família, aos direitos das mulheres (embora recusando-lhe o direito de voto), e outras.

Mas ao contrário da Revolução de Abril, que liquidou os monopólios e os latifúndios e pôs fim às guerras coloniais, a Revolução Republicana foi essencialmente uma revolução política, «por cima», que deixou praticamente intactas as estruturas económicas e sociais, prosseguiu uma política colonialista e de submissão ao imperialismo. A entrada de Portugal na I Guerra Mundial, que suscitou a oposição dos trabalhadores e as grandes manifestações «da fome», insere-se neste quadro de políticas de classe estranhas aos interesses do povo e do país. Por isso, o PCP sempre sublinhou que a liquidação do fascismo implicava não um «regresso à República» liberal burguesa implantada em 1910, mas a uma revolução democrática e nacional profunda. Por isso, o PCP opôs-se e opõe-se a quaisquer tentativas de, a pretexto da comemoração do centésimo aniversário da Revolução Republicana, desvalorizar e mesmo apagar a Revolução de Abril e o seu lugar cimeiro na História de Portugal, diminuir e atacar os seus valores e realizações, como está a acontecer com a Constituição da República Portuguesa.

O alcance da Revolução Republicana de 1910 foi à partida condicionado pelo atraso das estruturas sócio-económicas, a reduzida expressão da classe operária, a forte influência da ideologia pequeno-burguesa anarquista no movimento sindical, a inexistência do partido revolucionário do proletariado.

Com a fundação do Partido Comunista Português, em 6 de Março de 1921, inicia-se uma nova etapa do movimento operário português – a actuação da classe operária como força social autónoma. Criado sob a influência da Revolução de Outubro e no quadro do afluxo revolucionário na Europa, o PCP é uma criação da classe operária portuguesa, do desenvolvimento da sua luta corajosa, do amadurecimento da sua consciência de classe. Abrindo caminho através de grandes dificuldades, e forçado à clandestinidade apenas cinco anos após a sua criação, o PCP lançou raízes fundas nas massas trabalhadoras, resistiu à violência da repressão, conduziu poderosas lutas populares, tornou-se a grande força da Resistência, da Revolução de Abril, da defesa dos seus valores e conquistas. É esta a verdade histórica. Tentativas para promover o papel da burguesia republicana na luta antifascista e diminuir o papel da classe operária e do PCP não alteram esta realidade.

Pel’A CDU

Cristiano Ribeiro
Álvaro Pinto

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

PROTESTOS, MANIFESTAÇÕES E GREVE GERAL


Mais de 50 mil em Lisboa e 20 mil no Porto contra a política de direita


Foram dezenas de milhares de trabalhadores, do sector público e privado, que marcaram presença na manifestação de terça-feira em Lisboa, convocada pela CGTP-IN. Ao longo do percurso, entre a Praça do Marquês de Pombal e a Assembleia da República, os manifestantes reafirmaram as suas justas razões de protesto - contra as injustiças e desigualdades, por emprego com direitos e salários dignos.
No mesmo dia em que o Conselho de Ministros se encontrava reunido para aprovar novas medidas de austeridade - ou seja, que cortam nos salários, nas pensões e nos serviços públicos e deixam isentos de qualquer encargo os grandes grupos económicos e financeiros - os trabalhadores exigiram um rumo diferente na política nacional, assente na criação de emprego, no investimento público, na valorização do trabalho e dos trabalhadores.
Para além das razões gerais, trabalhadores de vários sectores traziam as suas exigências próprias - contra as privatizações, pelo respeito pela contratação colectiva, contra a repressão. No desfile seguiam também activistas da Campanha Paz Sim! NATO Não!, solidários com os trabalhadores em luta e apelando à manifestação de 20 de Novembro, contra a cimeira da NATO em Portugal e seus objectivos militaristas. «Trabalho e Pão! Guerra Não!», gritavam.
No final, após as intervenções de Valter Lóios e Manuel Carvalho da Silva, respectivamente dirigentes da Interjovem e da CGTP-IN, os trabalhadores ficaram ainda mais conscientes da importância de prosseguir a luta
No Porto, cerca de 20.000 manifestantes desfilaram de duas concentrações das Praças dos Leões e da Batalha em direcção á Praça Humberto Delgado e ouviram a intervenção de João Torres, dirigente nacional da CGTP e coordenador da União de Sindicatos do Porto.
 JÁ ESTÁ MARCADA A GREVE GERAL NECESSÁRIA.


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Assembleia de Freguesia de Castelões de Cepeda

Intervenção na Assembleia de Freguesia de Castelões de Cepeda



Espero que com a minha intervenção nesta Assembleia esteja a contribuir para o melhoramento do bem-estar de todos os habitantes desta freguesia.


1 – A Rua Dr. José Magalhães, situada no centro desta cidade não dispõe de passeios para peões, como também tem o fenómeno de dispor de um lugar de estacionamento automóvel devidamente sinalizado onde há sete (7) anos mora um poste de iluminação.


2 – Na Rua Dr. António Mendes Moreira, existe uma passadeira para peões, onde esta é interrompida por um espaço jardinado, para depois retomar a referida passadeira. Não se entende qual a utilidade da mesma.


3 – Mas como não só existem coisas más, congratulo esta freguesia pelo numero de lugares de estacionamento automóvel para pessoas de mobilidade reduzida que tem sido colocados e aprovados nesta Assembleia. No entanto lembrar que alguns desses lugares ou estão mal situados ou sinalizados e não são minimamente respeitados por falta de civismo ou policiamento.


4 – Apelo ao bom senso do Sr. Presidente desta Junta de Freguesia para os pareceres dados à Câmara Municipal aquando solicitados sobre a alteração ao horário de funcionamento de estabelecimentos de restauração e bebidas, nomeadamente quando estes se inserem em locais residenciais. Pois verifica-se o aumento de casos em que o funcionamento deste tipo de estabelecimentos interfere com os direitos dos cidadãos residentes. O direito ao sossego, descanso, privacidade e o bem-estar.



Castelões de Cepeda, 28 de Setembro de 2010-09-29



José Paulo Leal Ferreira

sábado, 25 de setembro de 2010

Série Filmes Rascas -(retirado de o Cantigueiro)

Série “Filmes Rascas”

Sócrates admite demissão do Governo se Orçamento não for aprovado
Demissão do executivo poderia levar o PR a «provocar formação de governo de coligação»
PCP critica «dramatização» do Governo


Comentário: de como se pode ver (pelo menos alguns vêem) como um argumento indigente, com uma realização e encenação medíocres, se torna um espectáculo miserável e degradante.

Desgraçadamente, somos obrigados a assistir e pagar bilhetes... cada vez mais caros!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

MOBILIZA-TE!

No Porto na Praça da Batalha, às 15 hs