José Henriques Soares na última edição de O Verdadeiro Olhar surpreende-nos com um artigo sobre Educação, cujo conteúdo não desdenhariamos subscrever.
Sublinhe-se o registo histórico feito da evolução das escolas na Finlândia, Reino Unido e Estados Unidos da América para centros de menor dimensão, evitando assim, a sobrelotação. Esta orientação é completamente discordante do trilho de Maria Lurdes Rodrigues/ Isabel Alçada % Celso Ferreira.
José Henriques Soares, certamente com o conhecimento resultante de ter sido Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara de Paredes, no anterior mandato, fala da Carta Educativa de Paredes e do contexto que presidiu á sua elaboração. E aqui as revelações são transcendentes, embora as dúvidas há muito tempo que pairam nos espíritos: o pagamento foi a “peso de ouro” tanto à empresa que elaborou o documento como ao arquitecto que projectou os equipamentos.
E os alertas de Henriques continuam, tanto para as deslocações de autocarros em crianças tão jovens, como para a segurança assim tão sacrificada,como para a exposição ás contingências do tempo, como para as horas retiradas ao sono e ao lazer, para uma concentração que não é condição de resultados de excelência. Bem pelo contrário.
Chamar “campo de concentração” ao grandes centros escolares é excessivo. Mas ouvir uma orientação discordante, que possa influenciar a decisão política, nunca é tarde. Os que não quiseram ou souberam ouvir a CDU de Paredes têm uma oportunidade de ouvir o mesmo pela boca do PSD.
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