domingo, 17 de janeiro de 2010





…espaço livre de entrevista por escrito a individualidades do Concelho…



falando com o PEIXINHO VERMELHO

PV 1) Ser comunista, num concelho do Norte do País, com limitada influência e sensibilidade para as posições do PCP, é uma mera questão de consciência ou comporta também uma atitude activa de mudança?
CR - Sinto que não devo prescindir da possibilidade de intervir e mudar o que discordo ou considero errado. Ser coerente é um valor, mas também é um pressuposto dessa mesma mudança. Ser comunista é ter consciência de que se pode agir transformando o mundo.
PV 2) Eleger um vereador da CDU, com o perfil e o currículo de José Calçada, não seria comprovadamente uma mais-valia utópica?
CR - Não é, nunca foi e nunca será uma mera utopia. Poderia dizer que é um desperdício não eleger para a Câmara de Paredes gente da craveira intelectual e experiência política de José Calçada. Mas o mundo não é perfeito, não é?
PV 3) O futuro faz-se caminhando, como diz o poeta, ou torce-se à medida dos nossos desejos?
CR – Não acredito em destinos pré-definidos. Construímos o nosso destino de acordo com circunstâncias várias, entre as quais conta certamente a nossa vontade
PV 4) Como vês o conteúdo e a importância de um Boletim da CDU neste momento?
CR –O Boletim é uma oportunidade de podermos informar, formar e mobilizar mais pessoas para um projecto político importante e necessário para Paredes. É uma exigência e necessidade de todos os que olham para os activistas da CDU como gente credível e útil.


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